Na manhã desta quarta-feira (23), diretores e diretoras do Sinproesemma estiveram nos terminais de integração de São Luís realizando uma ampla panfletagem como parte da mobilização da 26ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública. A ação teve como objetivo dialogar com a população sobre os riscos da privatização, da militarização das escolas e da retirada de direitos dos trabalhadores da educação e convocar os trabalhadores e trabalhadoras em educação para o debate que será realizada nesta sexta-feira (25), às 8h, no auditório do CDL, no centro de São Luís.

Os materiais distribuídos destacaram as principais pautas da 26º Semana da Educação, como a valorização dos profissionais da educação, o cumprimento da lei do piso salarial nacional, a defesa da carreira, o financiamento adequado da educação pública e a luta contra propostas que representam retrocessos, como a PEC 66/23.

A professora Régina Galeno, secretária de Assuntos Educacionais do Sinproesemma, destacou o caráter informativo e mobilizador da atividade.

“Estamos nas ruas conversando com a população e alertando para os ataques que a educação pública tem sofrido. A sociedade precisa entender que defender a escola pública é defender o futuro do nosso país. Por isso, convidamos toda a categoria a se somar a nós na atividade de sexta-feira. É hora de mostrar força e unidade.”

O presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira, reforçou o papel estratégico da 26º Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação no atual momento político.

“Precisamos estar atentos e mobilizados para enfrentar os desafios que ameaçam a educação pública. Há uma tentativa clara de desmonte dos direitos conquistados pela nossa categoria ao longo de décadas de luta. Propostas como a PEC 66 representam um verdadeiro retrocesso e colocam em risco a valorização dos profissionais da educação e a qualidade do ensino público. Neste contexto, é fundamental que estejamos mobilizados, nas ruas, nas escolas e nos espaços públicos para reafirmar nosso compromisso com a educação pública, gratuita, laica e de qualidade. Contamos com a força e a unidade da nossa categoria para seguir resistindo e avançando”, pontuou Oliveira.